quarta-feira, 13 de abril de 2011

Resposta a Arnaldo Jabour sobre a ausência de Deus na tragédia de Realengo

O comentarista do Jornal da Globo e da Rádio CBN , Arnaldo Jabor, afirmou  que o crime cometido por Wellington Menezes de Oliveira em uma escola municipal em Realengo, no Rio de Janeiro, foi eminentemente religioso e que a tragédia em questão aponta para um Deus ausente.
Bom, concordo com Jabor quando afirma que o assassino era um religioso. Na verdade, o pouco que se sabe da vida pregressa deste rapaz, é que ele era um sujeito isolado, frequentador das reuniões promovidas pelos Testemunhas de Jeová, e com significativas tendências ao fanatismo. No entanto, discordo plenamente quando afirma que Deus em meio a tragédia de Realengo, estava ausente.
Caro leitor, ao contrário do que Jabor afirma, o Deus Soberano estava presente em Realengo. O Deus da Bíblia, se fez presente quando livrou um incontável número de crianças de uma tragédia maior. O Deus Soberano estava presente, quando sobrenaturalmente, ministrou conforto e consolo ao coração dos enlutados; O Deus Soberano estava presente, quando através da Igreja e de instituições como o Rio de Paz estenderam a mão de solidariedade àqueles que estão sofrendo em virtude lo luto e da dor; O Deus Soberano estava presente, quando alguns meninos feridos desceram correndo dois quarteirões para chamar os policiais que atuavam em uma blitz no trânsito, a fim de deterem um monstro que pretendia matar muito mais gente do que já havia matado; O Deus soberano estava presente, quando um dos militares, se contrapôs, ao assassino interrompendo assim a brutal sequência de assassinatos.
Bom, talvez ainda assim você esteja perguntando: Se Deus estava presente, porque permitiu a morte de 12 adolescentes? Pois é, nem sempre temos respostas para tudo, contudo, mesmo que do ponto de vista humano não saibamos responder algumas questões que a vida nos impõe, isto não aponta para o fato de que Deus não sabia o que iria acontecer naquela manhã, ou até mesmo que se encontrava ausente.
Caro leitor, as Escrituras Sagradas nos ensinam que Deus é absolutamente Soberano. Como o Deus Todo-poderoso, Ele governa o mundo. Ele é o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Altíssimo Deus. A Ele pertence todo poder e toda autoridade para fazer o que lhe agrade em cima nos céus e em baixo na terra. O mundo e tudo que nele há é o Seu mundo e que toda criatura existente neste mundo está debaixo de domínio e poder.
Isto posto, concluo como uma frase do teológo canadense J.I.Packer, que diz: que a mão de Deus até parecer estar escondida, mas o seu governo é absoluto.”

Renato Vargens

Fonte: http://renatovargens.blogspot.com/2011/04/assassino-de-realengo-deixa-video.html

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Menino evangélico escapa de ataque do atirador, em Realengo



Mateus Moraes, 13 anos, orou e pediu para não ser morto

Mateus Moraes, 13 anos, foi talvez o único aluno que teve a clemência do atirador Wellington Menezes, na Escola Municipal Tasso Vieira, em Realengo. Enquanto o criminoso disparava, frio e impassível contra seus colegas, Mateus orava perto do quadro negro, sem ser incomodado, na sala 1801, no primeiro andar do prédio da escola.
“Eu estava em pé e era um dos mais nervosos. Pedi para ele não me matar, e ele disse: ‘Fica tranqüilo que não vou te matar.’ E não atirou em mim”, contou o menino.
Uma possível explicação, acredita Mateus, é o fato de que ele ficou o tempo todo orando. Ele pertence à Igreja Assembleia de Deus e atribui a Deus o fato de ter saído vivo do ataque. “Deus me protegeu.”
O atirador andava calmamente pela sala, disparando contra as crianças, principalmente na cabeça e no tórax.
De acordo com a Polícia Militar, Wellington invadiu a instituição de ensino por volta das 8h e disparou contra alunos. A direção da escola informou que o homem - que era um ex-aluno - se passou por um palestrante para entrar na instituição de ensino. Ao chegar ao local, primeiro ele teria procurado uma professora que já tinha lhe dado aula no passado. Como não a encontrou, subiu para o primeiro andar, foi em duas salas do oitavo ano do Ensino Fundamental e efetuou disparos.

Fonte: Último Segundo / Redação CPAD News





quarta-feira, 6 de abril de 2011

Os gemidos da natureza




Rev. Hernandes Dias Lopes

O terremoto que sacudiu o Japão e o tsunami que varreu algumas de suas cidades no mês de março de 2011 ainda nos chocam profundamente. A natureza está gemendo e se contorcendo de dores. Os terremotos, maremotos e tsunamis, além de fenômenos naturais são também trombetas de Deus aos ouvidos da humanidade. Esses desastres da natureza vem de causas naturais e também de intervenção sobrenatural. Os efeitos da queda atingiram não apenas a raça humana, mas também a natureza. A natureza está sujeita à servidão e aguarda, com gemidos profundos, a restauração desse cativeiro (Rm 8.20-22). De igual forma, a igreja, tendo as primícias do Espírito, também geme aguardando sua completa redenção, quando teremoscorpos incorruptíveis e gloriosos. Até mesmo o Espírito Santo está gemendo, com gemidos inexprimíveis, intercendo por nós, em nós, ao Deus que está sobre todos nós (Rm 8.26).
Precisamos olhar para os fenômenos da natureza não apenas com os olhos da investigação científica, mas também na perspectiva da fé. Jesus disse que um dos sinais de sua segunda vinda seria a ocorrência de terremotos em vários lugares. Esses gemidos da natureza têm se intensificado sobremodo desde o século passado. No livro de Apocalipse, capítulos 8 a 11, há o relato das trombetas de Deus. Essas trombetas falam do juízo de Deus em resposta à abertura dos selos, quando o mundo perseguiu de forma implacável a igreja. Essas trombetas falam do juízo de Deus temperado com a misericórdia. São um alerta de Deus e um chamado ao arrependimento. Quando as trombetas tocam, seus efeitos se fazem sentir na terra, nos mares, nos rios, nos astros e sobre os homens. A fúria da natureza está fora do controle humano, mas cumpre uma agenda divina. Essa agenda é um chamado veemente de Deus às nações para o arrependimento antes que seja tarde demais. Se as trombetas não forem ouvidas, as taças da ira de Deus serão derramadas. A diferença entre as trombetas e as taças é que naquelas a porta da graça está aberta e a salvação é oferecida aos que se arrependem; porém, quando as taças forem derramadas não haverá mais tempo de arrependimento. As portas da graça terão se fechado para sempre.
Os defensores da teologia relacional defendem que nem mesmo Deus tem controle desses fenômenos e que ele é tão surpreendido como nós quando essas tragédias desabam sobre a humanidade. As Escrituras, porém, revelam-nos que nada apanha Deus de surpresa. Ele está assentado na sala de comando do universo e tem as rédeas da história em suas mãos. Cabe-nos nesse tempo de dor, ouvirmos sua voz; voltarmo-nos para ele com sincero arrependimento e expressarmos aos que são atingidos pelas catástrofes nossa solidariedade. Não temos o direito de especular a dor alheia nem fazer conjecturas apressadas. Devemos, antes, nos humilhar sob a onipotente mão de Deus e entendermos que os dias se aproximam. Devemos nos preparar convenientemente para o dia em que o Senhor virá em majestade e glória. Devemos viver com santo temor aguardando e apressando o dia da vinda de nosso Senhor. Devemos anunciar com senso de urgência o evangelho da graça e manifestar a todos os homens, nosso amor incondicional.